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Textos

Série Intervalos no Tempo

2015

por Eder Chiodetto e Fabiana Bruno

Veja também a galeria Intervalo de Tempo.

 

Ao adotar antigas fotografias de família, abandonadas pela sobreposição de tempos e gerações, a artista Ana Lúcia Mariz encoraja-se a abortar a identidade de personagens esquecidos, apartados de um começo, de suas origens, lançados a um estado de nulidade eterna. A intermitência vem num gesto interventivo, ao propor o apagamento dos viventes das antigas fotografias, abrigando-os, talvez, num firmamento, um além-lugar, preservados do esquecimento dos homens e de suas vãs eternidades.

 

Das antigas fotografias, agora avistam-se ruínas. A reconfiguração dos antigos cenários é instaurada em bordados misteriosos, um pesponto em linha branca, sobre um tecido negro, um território também órfão de luz. Ato denunciatório, de tempos mortos, a memória dos eternos arquétipos da paisagem do lugar. A obra da artista subverte o rigor da técnica e constela-se com a insubmissão dos que desafiam lugares para a alma.

 

Eder Chiodetto e Fabiana Bruno

Fotolivro
Herbário Baldio

Eder Chiodetto
e Fabiana Bruno

O futuro presente_2006

Agnaldo Farias

Série
Intervalos no Tempo_2015

Eder Chiodetto
e Fabiana Bruno

A noite dos tempos e o rosto verdaccio

Diógenes Moura

Reflexões da artista sobre o trabalho Intervalo de Tempo

Ana Lucia Mariz

Colapsos Invisíveis_2012

Mario Goia

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